Assim como nós, humanos, à medida que nossos pets envelhecem, aumentam os riscos de alterações nas funções cognitivas (ou seja, na consciência, memória e pensamento). Você talvez já tenha percebido alguns dos sinais em pets mais velhinhos: desorientação, alterações na interação social, distúrbios do sono/vigília (“trocar o dia pela noite”), fazer as necessidades fora do local, entre outras alterações no comportamento e atividades gerais.
Os fatores de risco e as causas dessas alterações em cães e gatos não estão completamente explicados. Porém, a idade avançada, e a deficiência de hormônios sexuais parecem estar associados ao risco aumentado dessas alterações. Além disso, outros fatores de risco que podem estar associados são a deficiência do ácido ômega-3 docosahexaenóico (DHA), aumento do nível sanguíneo do aminoácido homocisteína, deficiência de vitaminas do complexo B (B6, B12 e B9 – ácido fólico), além da pressão alta, estresse oxidativo e inflamação crônica.
Até o momento, essas alterações na cognição são incuráveis. Dessa forma, nossos esforços devem ser concentrados em prevenir e reduzir o aparecimento desses sinais, para minimizar o risco dessas disfunções em nossos animais de estimação. Para isso, a nutrição pode ajudar bastante!
Algumas das abordagens nutricionais que visam diminuir as alterações cognitivas são a suplementação de antioxidantes, vitaminas, aminoácidos, e ácidos graxos como o ômega-3 e triglicérides de cadeia média, podendo contribuir positivamente para melhorar a função cognitiva e promover o envelhecimento saudável do cérebro de forma a contribuir para promoção de qualidade de vida e bem-estar do pet!
Além de tudo isso, é muito importante que o animal receba uma nutrição adequada e balanceada. Vale ressaltar que o balanceamento adequado das dietas destinadas a esse fim, bem como a utilização de suplementos específicos devem ser prescritos e acompanhados por um profissional especializado.